Boa tarde,

já não vinha até aqui deixar algumas sugestões de leitura por um bom tempo mas, os livros abaixo foram e, é, o de autoria de Diogo Freitas do Amaral, o que me encontro a ler.

Quanto ao primeiro de autoria de um escritor francês devo admitir que não apreciei muito; esta obra que foi considerada na época, na linha da obra maior de Cervantes - D.Quixote de La Mancha - pareceu-me pobre (comparativamente) e, a veia satírica que lhe atribuem, para mim, não espantou. Claro está que não temos todos o mesmo gosto (que seria do amarelo!) mas, para o prefácio que muito elogia o autor, devo confessar que fiquei um pouco desiludida.

Debruçando-me, agora, sobre o livro que tenho entre mãos confesso estar bastante agradada; o autor pega nas personalidades mais relevantes, que pensaram a política desde a Antiguidade clássica até à segunda metade do Séc. XX, começando em Péricles e terminando com Hans Jonas.

Cada capítulo trata de um período histórico com os sub-capítulos dedicados a cada um dos autores/filósofos dessa época com um pequeno resumo da sua vida e obra, depois as ideias gerais que tiveram e defenderam à época, terminando com o seu comentário (do autor ) sobre esse indivíduo.

Aprecio a imparcialidade (todos sabemos qual a facção política do autor) e rigor nos factos; aproveito, também, para deixar aqui a nota que recentemente foi publicado um livro sobre a História da Filosofia Política, que estive a folhear mas, parece-me bem mais pobre, no que respeita ao número de individualidades dadas a conhecer sobre a matéria em questão. 

Boas Leituras!

 

 "Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar." - Rubem Alves

15 de Setembro de 1933, dia do seu nascimento; Poeta, cronista, ensaísta, teólogo, professor universitário e psicanalista, foi também membro da Academia Brasileira de Letras e deixou uma vasta obra literária e ensaística.

Agatha Christie, 15 de Setembro de 1890

escritora britânica que actuou como romancista, contista, dramaturga e poetisa. Destacou-se no  romance policial, a sua alcunha era a Rainha/Dama do crime mas, soava-lhe melhor quando a apelidavam de Duquesa da Morte. Populares ficaram personagens como Hercule Poirot.

Como dizem os britânicos, "the last but not the least", Guerra Junqueiro; este autor nasceu a 15 de Setembro de 1850, foi funcionário administrativo, político, chegando a  deputado, jornalista, escritor e poeta.

 Hoje venho lembrar alguns autores, nacionais e estrangeiros, que se estivessem , ainda, entre nós comemoravam, neste dia, o seu nascimento.

Começo por recordar Manuel Maria Barbosa du Bocage (15 de Setembro de 1765)

Muitos autores consideram-no o poeta mais completo do Séc. XVIII, a sua fama deveu-se á poesia satírica contudo, a sua obra poética é muito mais vasta.

A sua primeira obra publicada denominava-se - Rimas (1791) 1º Vol. -; como simpatizava com a Revolução Francesa foi acusado de "herético perigoso e dissoluto de costumes", sendo preso e condenado pela Inquisição. Acabou por ser libertado e, sobreviveu da sua escrita até ao fim da vida.

 

Magro, de Olhos azuis, Carão Moreno

Magro, de olhos azuis, carão moreno,

Bem servido de pés, meão na altura,

Triste de facha, o mesmo de figura,

Nariz alto no meio, e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno,

Mais propenso ao furor do que à ternura,

Bebendo em níveas mãos por taça escura

De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades

(Digo, de moças mil) num só momento,

E somente no altar amando os frades;

Eis Bocage, em quem luz algum talento;

Saíram dele mesmo estas verdades

Num dia em que se achou mais pachorrento.

Bocage, in 'Rimas'

 Uma manhã produtiva! 😃

Uma última publicação para vos apresentar a nova obra que começei a ler.

Trata-se de "A vida de Nun'Álvares" escrita por Oliveira Martins, num dos mercados de livros que por vezes se realizam pela cidade e, onde sempre que posso vou ver o que têm para vender, encontrei este volume que faz parte de uma coleção de obras completas deste autor.

Oliveira Martins, nasceu em Lisboa em 30 de Abril de 1845 e, foi um Historiador, político e, figura chave do movimento designado por Geração de 70. Coincidência ou não, passou ontem, 24 de Agosto, a sua data lutuosa, 24 de Agosto de 1894.

Quanto ao conteúdo da obra, só ontem iniciei a sua leitura mas, devo confessar que me está a agradar imenso, não só pelo tema como, também, pelo modo como está escrita, pelos pormenores e conhecimentos do período em questão e, o enquadramento histórico com a consequente ligação à história europeia da época e suas lendas para melhor compreendermos a personagem que nos está a ser dada a conhecer. Como curiosidade devo dizer que me faz lembrar, uma outra obra que li sobre Inês de Castro, de outro autor (Faustino da Fonseca), que muito me agradou também e, que aconselho vivamente.

 Este fim de semana aproveitei para descobrir uma publicação periódica que adquiri em 2013, este exemplar intitulado "Debater A História" era uma publicação bimestral editada em Oliveira do Douro; comprei alguns números, penso que os que foram publicados, mas só agora me debrucei sobre o primeiro.

Como o próprio título indica somos levados a viajar pela História da Humanidade e, seus acontecimentos. Este primeiro exemplar coloca-nos em plena Idade Média e, princípios do Renascimento levando-nos a conhecer a Batalha de Bouvines, falando-nos do Diário da Primeira Viagem de Vasco da Gama à Índia, entre outros acontecimentos. Só lamento a forma como é feita a sua redação porque, tem uns quantos erros gramaticais que obrigam quem lê a voltar atrás, umas quantas vezes, para conseguir perceber o conteúdo do que lê. Inicialmente, este pormenor pareceu-me erro gráfico mas, com a continuação, não fiquei com essa impressão.

De qualquer forma, não deixa de ser uma revista com interesse até porque, os temas tratados estão sempre directamente relacionados com a História do nosso país.

 Bom dia,

Para começo de conversa quero lembrar que ontem, 24 de Agosto, comemorou-se a passagem da data de nascimento de Jorge Luís Borges, como sabem este vulto literário assim se considera por ter dedicado a sua vida à escrita, à poesia, à tradução de obras, ter, também, sido crítico literário e ensaísta; como se percebe trata-se de uma figura incontornável do mundo das letras. Daí não poder deixar de lhe fazer referência.

24 agosto 1899 - 14 junho 1986

 

(imagem retirada de uma publicação da Bertrand Livreiros)

 Boa tarde,

Aproveito, este Domingo, para vos apresentar a obra que me encontro a ler; trata-se de uma Antologia poética de autores galaico-portugueses e, portugueses desde os sécs. XII a XIV até aos poetas do primeiro quartel do século XX.

A recolha das cantigas, églogas, sonetos e demais poemas são da inteira responsabilidade de Cabral do Nascimento. 

Cabral do Nascimento, para quem não conhece, nasceu na cidade do Funchal em 1897, ele próprio um poeta que se formou, na Universidade de Coimbra, em Direito. A sua obra poética iniciou-se em 1916 e, em 1972, estava compilada em dois volumes, Descaminho, com o que produziu até 1928, e Cancioneiro, com os versos escritos entre 1932 a 1962.

Neste exemplar podemos encontrar versos de autores como Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, talvez dos mais conhecidos e, ainda, Francisco de Sá de Miranda, Luís de Azevedo, Henrique de Almeida, Diogo Fogaça, Marquesa de Alorna, entre outros, não tão conhecidos mas, de grande qualidade e, que muito contribuíram para o enriquecimento da poesia nacional.

Bom Domingo e boas leituras!

 Hoje, se ainda estivesse entre nós, festejar-se-ia o aniversário de um grande poeta e prosador, Miguel Torga.  

Nasceu a 12 de Agosto de 1907, em S. Martinho da Anta, Sabrosa.

Deixo aqui um poema de sua autoria

SEGREDO

Sei um ninho
e o ninho tem um ovo;
e o ovo, redondinho,
tem lá dentro um passarinho novo.

Mas escusas de me tentar:
nem o tiro nem o ensino;
quero ser um bom menino,
e guardar
este segredo comigo,
e ter depois um amigo
que faça o pino
a voar.

Olá,

quero dar-vos a conhecer algumas das leituras que escolhi para as férias!
Como temos mais tempo disponível selecionei duas revistas e três livros.

No que respeita às revistas, escolhi um exemplar da National geographic em português e, um exemplar da Revista Portugal editada pela Associação Solar Condes de Resende, Confraria Queirosiana. Ambos foram publicados em 2013; o primeiro trata de nos apresentar artigos muito interessantes dos quais destaco, a reportagem sobre os "caçadores de mamutes e, o que se debruça sobre o Geopark de Arouca. No que respeita à Revista Portugal, como habitualmente, oferece-nos artigos que tratam de Arqueologia, Pintura, Literatura e, como não podia deixar de ser, visto que o seu patrono é Eça de Queiróz, um artigo sobre Roteiros Queirosianos.

No caso da revista N.G., como é sabido, trata-se de uma publicação mensal já, no que diz respeito à R.P., é de distribuição anual. 

 Debruçando-me, agora, sobre as monografias escolhidas tenho a confessar que é com emoção e, se me permitem, grande orgulho que vos recomendo o pequeno livro - "Escrever no Pó - Histórias da História." e, porquê? questionar-se-ão; porque se trata de uma edição de autor criada por um de meus irmãos.
Este pequeno, grande, livro (se me permitem), leva-nos a viajar por lendas, a descobrirmos traços de personalidade de figuras históricas, que não são conhecidas do grande público, dando ao leitor a conhecer novos factos, e mitos da nossa História.
Como refere o autor - "(...) Trilhar os caminhos da História é descobrir o prazer da aventura, por entre cintilações do saber.(...)". Aconselho vivamente a leitura desta obra.

Os outros dois livros são: -Rosas Esquecidas- um romance histórico cuja acção é baseada em factos verídicos que se passaram durante a 1ª Guerra Mundial, a história de três mulheres entre São Petersburgo e Paris.
-Mestres do Conto Brasileiro- é uma Antologia que reúne grandes autores brasileiros, desde o Sé. XIX até ao Séc.XX. como Machado de Assis, Clarice Lispector, Jorge Amado, entre outros;  onde nos pudemos deliciar com belos contos de sua autoria.

Boas Férias e, Boas Leituras!

Boa tarde,

Estou a ler um livro de Luís Manuel de Araújo. Caso não saibam, este autor é o maior egiptólogo português da actualidade; Professor universitário e, confrade da Confraria Queirosiana que se encontra ligada à Associação dos Amigos do Solar Condes de Resende, com sede em Canelas, Vila Nova de Gaia; eu própria sou uma amiga desta Associação, tendo sido convidada pelo Mestre Gonçalves Guimarães, Mestre em História, de quem tive a honra de ser  pupila na universidade, em algumas disciplinas de Património.
A obra em questão fala-nos acerca de 30 faraós, de 30 dinastias da Civilização Egípcia; para quem, como eu, for apreciador das antigas civilizações e, em especial, da civilização egípcia trata-se de uma obra bastante interessante.

Até Breve!

Como vos referi na publicação anterior, relativamente à proposta de leitura que vos fiz e, sendo que, de facto, se trata de uma obra que se lê numa hora; venho agora dar-vos a conhecer o novo livro que estou a ler.
Como é de conhecimento geral, a RTP está, em parceria com a Editora LEYA, a publicar uma coleção de obras de vários e, bons autores nacionais e internacionais. Esta não se trata de uma ideia recente da Radiotelevisão Portuguesa que, o mesmo, já havia feito na segunda metade do séc. XX.
Assim,  o que me encontro a ler, até porque tenho à minha disposição a coleção completa é: ATALA - RENÉ de Chateaubriand; não se trata de uma obra completa do autor, mas sim, de dois contos tirados da sua maior obra intitulada "Génio do Cristianismo".
O Visconde de Chateaubriand de seu nome François René nasceu no sé. XVIII, em França; Chateaubriand foi um precursor do Romantismo francês e do Catolicismo estético oitocentista.

Boa tarde, livrólicos

Venho propor-vos a leitura de um pequeno livro muito actual, na sua temática, e bastante ilustrativo de tudo o que estamos a passar com a pandemia que nos assolou.
O seu autor, Paolo Giordano, é doutorado em Física e, autor de bestsellers como "A solidão dos números primos".
Livro de rápida e fácil leitura até porque, se encontra dividido em pequenos capítulos e, também, porque nos faz sentir muito rapidamente identificados com os pensamentos que o autor nos transmite, da forma como se sente perante toda esta situação; por outro lado, dá-nos esclarecimentos científicos de forma simples e, facilmente inteligíveis.

Como só de estórias da História não vive um amante de livros, deixe-vos aqui o livro que me encontro a ler agora.

O autor, Spencer Wells - explorador, geneticista e, geógrafo procura entender como pode a Humanidade sobreviver no planeta, no futuro, visto que, segundo o mesmo, fomos construídos para caçar na natureza e, não, para viver em zonas urbanizadas e superpovoadas.
Considerando que à data em que escreveu esta obra (2012), ainda não vivíamos a pandemia que está a assolar o globo, Spencer Wells dizia que a pandemia do Séc. XXI seria a obesidade; constatámos agora que o mal é bem maior e, mais mortífero. No entanto, parece-me que não deixa de ser um testemunho importante para a raça humana.

Hoje, dou-vos a conhecer uma outra revista que faz parte das minhas leituras.
Como assinalei no meu perfil, aprecio História e, penso ser importante, também, a História do nosso país. Sendo assim, esta é uma publicação trimestral, que nos permite conhecer um pouco mais da nossa História; não é maçuda e, bastante fidedigna, fazendo a ligação com os acontecimentos históricos à época da temática que desenvolve em outras partes do globo que, por consequência, muitas vezes de forma directa ou indirecta, também influenciaram o desenrolar da nossa História Nacional.

Olá!

Cá estou de novo para vos dar a conhecer o livro que vou, agora, ler.

A obra intitula-se Pigmalião e, foi escrita por Bernard Shaw; trata-se de uma peça escrita no ano de 1912 e, que apesar de ter sido escrita para teatro, foi adaptada ao cinema e, também, originou a criação de um musical, de seu nome My Fair Lady.
É a primeira vez que leio uma obra deste autor, vamos ver se me agrada 😊.

Deixo, agora, algumas notas bibliográficas sobre o autor:

George Bernard Shaw, nascido na Irlanda a 26/07/1856 // 02/11/1950 .
Foi dramaturgo, crítico literário e propagandista socialista. Em 1925 foi agraciado com o Prémio Nobel da Literatura, com a obra Santa Joana.

Olá!

Sempre que encetar uma nova leitura deixarei aqui qual é.
Tenho por hábito adquirir algumas revistas, ou de foro histórico, ou ligadas à literatura. Hoje, apresento-vos a revista História, edição castelhana, da National Geographic, faço a ressalva de se tratar da edição castelhana porque, também sei existir a versão inglesa. Esta é uma revista onde encontramos vários artigos que se debruçam sobre civilizações antigas, personagens históricas e achados arqueológicos.
Para quem, como eu, aprecia História, é uma boa aquisição.

LEITURA EM CURSO

Actualmente, encontro-me a ler a obra de Umberto Eco, - O Cemitério de Praga.

Terminando, partilharei as minhas impressões sobre a obra e, as questões que me suscitou.

Como havia referido, cá estou para partilhar as impressões que me ficaram sobre esta obra.

Esta não é a primeira obra que tenho o prazer de ler deste autor; como penso ser do conhecimento geral, Umberto Eco é um erudito que, infelizmente nos deixou em 2016 e, que nos seus romances sempre nos disponibiliza uma mescla de eventos históricos, com eventos ficcionais, isto é, os seus livros conseguem congregar em si, vários tipos de literatura, como romance histórico, histórias de espionagem, pensamentos filosóficos, etc..

Nesta obra, Eco leva-nos através do diário de um notário pouco escrupuloso a vivenciar um período do século XIX, cuja acção se localiza em países tais como, Itália (melhor dizendo no território que actualmente se designa como tal), França e, com ligações a Inglaterra, Alemanha, Aústria e Rússia. 

Somos confrontados com as origens do anti-semitismo, com as acções levadas a cabo por espiões e, contra- espiões no sentido de denegrir ou exaltar, tanto o Cristianismo, como as lojas maçónicas, tudo como meios de manipular a, se assim posso dizer, humanidade e, a quem tem o poder nas mãos poder atingir os seus objectivos.

Termino dizendo que, mais uma vez apreciei muito a leitura de, mais uma obra deste autor, até porque me despertou para temas sobre os quais tenho menos conhecimento e, me interessa saber mais; não posso deixar de aconselhar a que, se tiverem curiosidade em ler, aproveitem uma época em que tenham mais disponibilidade de tempo para o fazerem, visto que se trata de um romance que exige atenção acrescida, pelo seu enredo e, trama.

Boas leituras! 

Salvador Dalí i Domènech

Pintor espanhol, conhecido pelo seu trabalho surrealista.

11.05.1904 // 23.01.1989

                 Dante Alighieri

Escritor, poeta e político, nascido na República de Florença( 25/05/1265), actual Itália.

Dante ficou para a História, pela sua obra maior, A Divina Comédia.

Politicamente, associou-se aos Guelfos moderados, tendo sido contrário às ambições do Papado; esta posição provocou-lhe dissabores, tendo sido condenado à fogueira. Contudo, conseguiu exiliar-se em Verona, primeiro, e depois em Bolonha

Pereceu a 13 de Setembro de 1321.